No último capítulo, Flora descobre que Donatela e Zé Bob vão passar a lua-de-mel na casa do Guarujá. Ao acordar, os dois dão de cara com a megera, que os ameaça com a arma. Donatela diz para Flora esquecer deles e fugir, mas ela se recusa: "Nem que quisesse, poderia. Se eu fugir, quem vai ficar com você? Não, minha irmãzinha, não posso deixar você só. Tenho que cuidar de você".
Após o casamento dele com Donatela (Claudia Raia), a vilã atrapalha a noite de núpcias do casal. Ela diz que Zé é bem melhor de cama do que Marcelo, que era muito sem graça, não tinha pegada, não tinha criatividade e era chato.
Flora provoca Donatela: "Essa aí deve ser uma negação em matéria de sexo. Caipira, púdica, beata, cheia de não-me-toques. Não dou um mês pra você ficar de saco cheio. Só eu posso poupar vocês da vidinha medíocre que os aguarda. Vocês vão terminar igual Romeu e Julieta, no auge do amor. Olha que romântico, que poético. Vou poupar vocês dessa vidinha classe média".
Zé argumenta que se ela foi lá para matá-los, por que ainda não atirou?
Flora tripudia: "Estou gostando, já que essa vai ser nossa última conversa. Mas agora chega, quero ouvir vocês. Tomem o café e contem com detalhes como foi a noite de núpcias. Ele ficou sussurrando 'gostosa' no seu ouvido na hora H? Aposto que sim. Era isso o que ele falava pra mim. Ele falou isso pra você também?"
Donatela diz que Flora não vai ter coragem de matá-la, mas a outra destrava o gatilho. Zé atira a tampa da bandeja na testa de Flora e a derruba. Zé Bob puxa Donatela, mas Flora atira e acerta o jornalista nas costas. Ele cai, sangrando, e Donatela o abraça chorando. Flora vai dar o segundo tiro. Donatela se põe diante dela, implora misericórdia. A malvada desabafa, com sinceridade: "Preciso que você saiba disso antes de morrer. Nunca admirei tanto uma pessoa como te admirei. O seu jeito, a sua segurança, a sua beleza. E a sua voz, então? Desde criança, a voz mais linda do mundo".
Zé Bob, ainda caído, chama por Donatela.
Flora, prestes a atirar, ouve o barulho do helicóptero que traz Lara, Dona Irene e Silveirinha.
"Arrá, então chegou a cavalaria!", ironiza a vilã. "Agora sim a festa ficou animada. Agora eu gostei. Estava tudo muito fácil. Agora a emoção tá garantida!"
Dona Irene aponta a arma para Flora.
Silveirinha implora, pede que ela desista. "O seu lugar é no inferno comigo, seu idiota!", rebate a vilã, na lata!
Rapidamente, Lara se coloca à frente da mãe e toma a arma de Dona Irene: "Se você não atirar em mim, eu atiro em você. Não é comigo o seu problema? Então, aponta essa arma pra mim".
"Mas olha aí como sua vaquinha começou a agir... Atira, filhinha. Atira. Aí você vai ser uma assassina como eu. Atira na sua mãe!"
"A minha mãe é a Donatela!", grita Lara. E ela ATIRA em Flora!
Derrubada pelo tiro, a vilã pede: "Me mata. Vire uma assassina. Não disse que sua vida estava atrelada à minha? Vai, vai. Você é uma assassina, igual a mim. Acaba com isso. Me mata".
Aos prantos, Lara responde: "Não, não. Eu não sou uma assassina como você. Não sou". E joga a arma no chão.
Arrasada, Donatela pede que Dona Irene chame uma ambulância e puxa Lara pelos braços. "Eu sabia que você não ia atirar. Você é minha filha. MINHA FILHA".
Silveirinha se aproxima da vilã: "O jogo acabou, Flora. Xeque mate".
Depois de feridos, o jornalista e Flora recebem cuidados médicos e vão para o hospital. Donatela, nervosa, ajeita a maca: "Vai dar tudo certo, meu amor. Eu prometo, tá?". Silveirinha a ampara, pede calma. Ela diz: "não posso perder o Zé, Silveirinha. Não vou aguentar perder de novo o homem que eu amo".
O mordomo a abraça carinhoso: "não fica assim, meu anjo. O Zé é forte, ele vai se recuperar, você vai ver".