Lara se aproxima de Flora: “Mas nunca vai gostar dela. Nunca vai ver Flora como mãe”, ele avisa.
Augusto Cesar vai se envolver com Donatela! “O Augusto vai achar que ela é a mulher dele que foi abduzida”, explica João Emanuel.
Donatela ainda vai sofrer muito na prisão: “Ela vai ficar presa umas três semanas e tem um julgamento nesse meio tempo. Como ela vai conseguir fugir é o segredo”.
Flora e Dodi são “gata e rato”: “A relação entre os dois vai ser sempre de poder. A Flora é muito muito mais capaz do que ele, muito mais terrível. Mas ele vai ficar se cercando de artifícios para chantegeá-la, para ter poder sobre ela. O Dodi gosta da Flora. Ela é que não quer nada com ele. A Flora quer o Zé Bob, que é o amor de Donatela.”
Céu e Halley são vilões? Adoro esses personagens! Gosto muito, pois apesar das coisas ruins que eles fazem, são passiveis de redenção. São paradoxais, capazes de mudar e se tornarem boas pessoas. Eu adoro a Céu e o Halley, porque são dois pobres metidos, e isso é divertido!
A personagem de Giulia Gam: “É um poço de segredos. A Diva vai ter um papel muito grande mais para a frente. Principalmente a partir do surgimento do par romântico entre Donatela e Augusto Cesar”.
Pares românticos: A novela, que até agora não tinha nenhum par romântico definido, já começa a ter algumas duplas mais sólidas. São triângulos e até “quadriláteros” amorosos! Alguns deles: Zé Bob e Donatela, Augusto Cesar e Donatela, Cassiano e Lara, Cassiano e Céu, Lara e Halley, Céu e Halley.
Atrizes de qualidade: “A capacidade que Claudia Raia, Patrícia Pillar e Mariana Ximenes têm de fazer cenas boas é incrível. Elas conseguem manter uma qualidade muito boa”, elogia João Emanuel.
Por que A Favorita? “A Favorita é a Flora ou a Donatela. A Flora vai conseguir entrar no rancho e ser aceita na família Fontini”, responde o autor.
Catarina e Leonardo: “Stela, personagem da Paula Burlamaqui, será a nova vizinha de Léo e Catarina. Bem bonita, a moça deixará Leonardo obcecado e vai fazer de tudo para conquistá-la, mas Stela se interessará por Catarina. “Ainda não sei se Catarina tomaria esse passo. Stela vai gostar dela, só não sei qual será a reação da personagem diante disso”, garante o autor.
Cassiano: “O personagem se tornará um famoso cantor da música sertaneja, fará muito sucesso e seu pai, Átila, ficará com inveja do filho, pois sempre quis ser um cantor.”
Irene e Copola: ”Haverá um romance passional da teceira idade. Será algo bem complicado, pois os dois são casados”.
Triângulo amoroso: “Dedina, Damião e Elias viverão um triângulo amoroso.”
Novos personagens: “Perto do capítulo 100 chegará à trama a família do Dodi: o pai e a irmã. O pai vai roubar a noiva de Dodi, só não posso dizer quem é a noiva, e a irmã vai ter alguma coisa com o Silverinha”.
Cilene: “Ela sabe de muita coisa que ainda será desvendada. Ela está envolvida em muitos mistérios da trama”.
A morte de Maíra: “A jornalista sofrerá um acidente e, quando estiver no hospital, receberá a visita de Flora, que desligará os aparelhos do quarto e acabará com a vida da moça.”
Zé Bob na reta: O jornalista pode estar na mira de Flora. “Ele pode ser o Marcelo da vez”, indica o autor.
Flora vai conseguir: “Ela é esperta. Ninguém vai desconfiar dela agora e com isso ela vai consguir muita coisa. Vai morar no rancho e entrar para a empresa de Gonçalo.”
Átila, Cida e Lorena: O autor conta que se surpreendeu com a persoagem Lorena. “Não conhecia o trabalho da Gisele Fróes, estou adorando, esse núcleo está funcionando muito mais do que eu esperava. A Lorena vai descobrir que Atila é louco por Cida, mas ainda vai demorar um pouco, e terá o dedo do Léo nessa descobreta. Mas eu gosto do casal, torço por eles.”
Mais humor: A novela terá mais humor nessa segunda fase em núcleos como o da família de Romildo e Orladinho. “Será um humor subtil, mas terá um crescimento”.
Um projeto antigo: “A idéia dessa trama existe desde a época da novela Da Cor do Pecado, onde percebi que as pessoas gostavam muito da Bárbara, que era a vilã da trama. Isso me fez pensar em criar uma situação onde a mentira e a verdade entrassem em conflito, e a mocinha e a vilã gerassem dúvida no público.”
O autor não respondeu ao mais novo mistério da trama - Marcelo morreu porque descobriu que tinha sido enganado por Flora e Lara não era sua filha? -, mas deu dica preciosa. "Não vou responder isso nunca, senão minha novela acaba em dois meses", disse no encontro com a imprensa, em hotel no Leblon, Rio de Janeiro.
Com o assassinato desvendado e Donatela no fundo do poço, a novela entra em novo estágio: "São três atos, um terminou com a revelação. O novo vai até Donatela conseguir reaparecer", conta. "Neste segundo, o espectador sabe, mas os personagens, não. No terceiro, todos vão saber", explica o autor, adiantando que a onda de crimes não pára por aí.
Para o autor, Flora é um "anjo mau" e a mocinha foi uma "coitada". "Donatela não fez nada de muito errado até agora, perseguiu a outra com razão. Foi coerente. Só que ela era a rica", diz João, reconhecendo que errou a mão e distanciou Donatela do público ao fazê-la rica demais.
"As pessoas têm dificuldade enorme de perdoar o rico. Se soubesse disso, não a colocaria tão rica. Quando teve a trama dos US$ 22 milhões (que Donatela tem no exterior) minha empregada, meu porteiro ficaram com um ódio desse dinheiro. Esses 22 milhões podiam ter sido uns 200 mil".
O autor - que só decidiu quem seria a vilã após a exibição dos primeiros capítulos - contou que Patrícia Pillar e Claudia Raia descobriram a verdade nesse momento. Além das duas, o intérprete de Silveirinha, Ary Fontoura, o diretor Ricardo Waddington e poucas pessoas ligadas ao autor sabiam. "Falei para três pessoas, mas com juramento de morte", brincou.
Com médias no Ibope entre 35 pontos (na estréia, a pior de uma novela das 21h) e 46, com 65% de participação, terça-feira, João Emanuel não sofreu pressão da emissora. "A Favorita tem a mesma audiência das duas anteriores", disse, referindo-se a Paraíso Tropical e Duas Caras.
Nesse início de novela, porém, tem visto os capítulos ao vivo, ao lado do aparelho que mostra a oscilação do Ibope. "Mas não gosto, me angustia muito, me faz mal. Vou voltar a ver só o capítulo gravado, como prefiro", conta.
Ele se impressiona com o aumento da cobrança na imprensa em relação à época em que fazia novela das 19h. "Ali tem descompromisso muito maior. A novela das 20h é um público que senta para assistir, tem opinião crítica sobre aquilo e em relação a mim. Sou uma figura comentada, o que não era na das 19h. Ali o foco era na família Sardinha, no Foguinho. Aqui não, é o João. Isso é mais aflitivo", reconhece. "Quem escreve novela sabe como é difícil. Não é como um mandato no Senado."
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