Ela é Rosana, Diva e Miranda.

Como Rosana, foi o grande amor de Augusto César, viveu um romance com Elias e é mãe de Shiva Lênin.

Já como Diva, foi guerrilheira, se envolveu com um traficante de armas internacional e é ex-presidiária.

Agora, na sua fase actual, apresenta-se como Miranda, uma versão actual de Rosana, só que 20 anos mais madura.

Três mulheres tão diferentes, mas com um elo em comum – Giulia Gam. A actriz, que em A Favorita revela as suas multifacetas, conta, entre uma cena e outra nos bastidores da novela, como está sendo esta experiência: “Nossa, é tudo tão bom! Poder viver coisas diferentes em uma mesma novela é maravilhoso!”, diverte-se a actriz.

Para realizar um trabalho como este é necessário uma grande preparação. E com Giulia não foi diferente:

“Como era um personagem que tinha uma tristeza, um arrependimento e um questionamento de vida, tentei voltar para o lado mais existencial mesmo, do sentido da vida. É tudo muito impactante. Gravar aquelas cenas na prisão, a energia do lugar, a gente acaba ficando muito envolvido. O próprio grupo de actrizes que fazia as prisioneiras ficou muito unido, o que imagino que aconteça na vida real. No final, tudo se torna muito verdadeiro”, descreve Giulia Gam.

Momento de mudança
Para a actriz, a transição mais complicada de se fazer foi a passagem de Diva para Miranda: “Você sai de um personagem composto – postura, cabelos, jeito de olhar, estrutura física – para entrar em um mundo completamente distinto. A Diva lidava com homens, pegava em arma, pulava muro de cemitério. E aí você sai de tudo isso e muda para um ambiente como o sítio, totalmente nostalgia, família, sentimento. Você vai de um extremo ao outro. Para mim, é a transição mais difícil, até mesmo porque estou falando da mesma mulher de antes, só que 20 anos mais tarde”.

Realmente são três personagens em uma! Até eu não sei qual é a tag que ponho nos posts sobre ela, se é Diva, Rosana ou Miranda, mas comecei com Diva e agora vai até ao fim.