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A Favorita

Blog sobre a novela A Favorita

Blog sobre a novela A Favorita

A Favorita

21
Fev09

Outros finais

Tititi

Silveirinha - Recebe o perdão de Donatela e Irene e viaja para o interior. Por lá, vê duas meninas cantando música sertaneja e pede permissão ao pai delas para lançá-las na carreira.

Lara e Halley - Ao perceber que Lara é apaixonada por Halley, Cassiano termina o namoro. Na faculdade, Lara descobre que Halley está livre e vai atrás do milionário. Os dois trocam juras de amor e se reconciliam.

Léo - Depois de sair da cadeia, tenta o perdão da filha, mas é desprezado e vai embora de Triunfo.

Cida e Juca - Dois meses depois, a caminhoneira volta a Triunfo e se surpreende ao ver que Juca construiu a casa. Os dois reatam e se casam.

Alícia e Cassiano - Sem Lara, Cassiano vai ceder aos encantos de Alícia e os dois ficam juntos. A reaproximação começa no casamento de Cida e Juca: é ela quem pega o buquê.

Damião e Greice - O casamento de Cida e Juca vai servir para levar Damião e Greice para o altar. Ela diz que os dois já moram juntos, mas gostaria de oficializar a união. Damião topa.

Rita e Didu - A mãe de Camila também se empolga com a cena do casório de Cida e pede para pegar carona no mesmo barco. Didu, que vai substituir Elias no comando da prefeitura, aceita.

Stela e Catarina - Catarina desiste de se casar com Vanderlei alegando que quer aproveitar mais a vida e viaja com Stela para Buenos Aires. Elas vão apenas como boas amigas.

Átila e Lorena - Voltam às boas e terminam juntos.

Iolanda - Se conforma com o que chama de namorico entre Copola e Irene. Termina a novela sem um grande amor, mas fica ao lado das filhas e da família.

Mariana e Shiva - Apesar de não ser o pai legítimo, Shiva assume a filha da namorada. Na última cena dos dois, ele tenta colocar Úrsula para dormir e ainda a chama de filha.

Tuca e Pepe - No penúltimo capítulo rola um clima entre a jornalista e o músico. Ela se diz fã dele e pede autógrafo em seu CD dos Selvagens, ex-banda de Pepe e Augusto César.

Romildo e Arlete - O político consegue o perdão do filho Damião e ganha uma segunda chance de Arlete.

Orlandinho e Céu - Apaixonados, os dois têm final feliz com o filho dela e de Halley, Marcelo Edivaldo Donizeti é o nome do bebê que é uma homenagem aos pais de Halley (Marcelo), Céu (Edivaldo) e ao avô (Donizeti) de Orlandinho.

E assim terminou ontem A Favorita. Esta novela para mim está empatada no 1º lugar com Belíssima no meu ranking de melhores novelas. A Favorita teve coisas melhores do que Belíssima e vice-versa, não consigo escolher qual a que gostei mais. Já tinha ssistido ao último capítulo que devo reconhecer que esperava melhor, mas o resto da novela ultrapassou todas as minhas expectativas. Já estou cansada de falar bem desta novela maravilhosa que acompanhei quase durante 8 meses sem perder um único capítulo. Agora só me resta dizer que este blog também está a despedir-se pois na próxima semana vai fechar de vez, mas atenção, não vai ser apagado, apenas não vai ser mais actualizado. Tenho pena de o apagar pois tive tanto trabalho com ele e tive tanto prazer em o fazer. Nos proximos 2 dias serão postados vídeos que eu fiz em homenagem à Favorita e depois fecha.

Estou a pensar mudar-me dos blogs do sapo pois vejo que aqui o meu outro blog já não tem o sucesso de antes, mas isso logo se vê.

19
Fev09

HOJE É O FIM DE FLORA!! NÃO PERCAM, PENÚLTIMO EPISÓDIO!!

Tititi

No último capítulo, Flora descobre que Donatela e Zé Bob vão passar a lua-de-mel na casa do Guarujá. Ao acordar, os dois dão de cara com a megera, que os ameaça com a arma. Donatela diz para Flora esquecer deles e fugir, mas ela se recusa: "Nem que quisesse, poderia. Se eu fugir, quem vai ficar com você? Não, minha irmãzinha, não posso deixar você só. Tenho que cuidar de você".
Após o casamento dele com Donatela (Claudia Raia), a vilã atrapalha a noite de núpcias do casal. Ela diz que Zé é bem melhor de cama do que Marcelo, que era muito sem graça, não tinha pegada, não tinha criatividade e era chato.

Flora provoca Donatela: "Essa aí deve ser uma negação em matéria de sexo. Caipira, púdica, beata, cheia de não-me-toques. Não dou um mês pra você ficar de saco cheio. Só eu posso poupar vocês da vidinha medíocre que os aguarda. Vocês vão terminar igual Romeu e Julieta, no auge do amor. Olha que romântico, que poético. Vou poupar vocês dessa vidinha classe média".

Zé argumenta que se ela foi lá para matá-los, por que ainda não atirou?

Flora tripudia: "Estou gostando, já que essa vai ser nossa última conversa. Mas agora chega, quero ouvir vocês. Tomem o café e contem com detalhes como foi a noite de núpcias. Ele ficou sussurrando 'gostosa' no seu ouvido na hora H? Aposto que sim. Era isso o que ele falava pra mim. Ele falou isso pra você também?"

Donatela diz que Flora não vai ter coragem de matá-la, mas a outra destrava o gatilho. Zé atira a tampa da bandeja na testa de Flora e a derruba. Zé Bob puxa Donatela, mas Flora atira e acerta o jornalista nas costas. Ele cai, sangrando, e Donatela o abraça chorando. Flora vai dar o segundo tiro. Donatela se põe diante dela, implora misericórdia. A malvada desabafa, com sinceridade: "Preciso que você saiba disso antes de morrer. Nunca admirei tanto uma pessoa como te admirei. O seu jeito, a sua segurança, a sua beleza. E a sua voz, então? Desde criança, a voz mais linda do mundo".

Zé Bob, ainda caído, chama por Donatela.
Flora, prestes a atirar, ouve o barulho do helicóptero que traz Lara, Dona Irene e Silveirinha.
"Arrá, então chegou a cavalaria!", ironiza a vilã. "Agora sim a festa ficou animada. Agora eu gostei. Estava tudo muito fácil. Agora a emoção tá garantida!"
Dona Irene aponta a arma para Flora.
Silveirinha implora, pede que ela desista. "O seu lugar é no inferno comigo, seu idiota!", rebate a vilã, na lata!
Rapidamente, Lara se coloca à frente da mãe e toma a arma de Dona Irene: "Se você não atirar em mim, eu atiro em você. Não é comigo o seu problema? Então, aponta essa arma pra mim".

"Mas olha aí como sua vaquinha começou a agir... Atira, filhinha. Atira. Aí você vai ser uma assassina como eu. Atira na sua mãe!"
"A minha mãe é a Donatela!", grita Lara. E ela ATIRA em Flora!
Derrubada pelo tiro, a vilã pede: "Me mata. Vire uma assassina. Não disse que sua vida estava atrelada à minha? Vai, vai. Você é uma assassina, igual a mim. Acaba com isso. Me mata".
Aos prantos, Lara responde: "Não, não. Eu não sou uma assassina como você. Não sou". E joga a arma no chão.
Arrasada, Donatela pede que Dona Irene chame uma ambulância e puxa Lara pelos braços. "Eu sabia que você não ia atirar. Você é minha filha. MINHA FILHA".
Silveirinha se aproxima da vilã: "O jogo acabou, Flora. Xeque mate".
Depois de feridos, o jornalista e Flora recebem cuidados médicos e vão para o hospital. Donatela, nervosa, ajeita a maca: "Vai dar tudo certo, meu amor. Eu prometo, tá?". Silveirinha a ampara, pede calma. Ela diz: "não posso perder o Zé, Silveirinha. Não vou aguentar perder de novo o homem que eu amo".

O mordomo a abraça carinhoso: "não fica assim, meu anjo. O Zé é forte, ele vai se recuperar, você vai ver".

17
Fev09

PENÚLTIMO CAPÍTULO: Flora ataca Silveirinha

Tititi

Inspirado no clássico Instinto Selvagem (1992), com Sharon Stone, o autor João Emanuel Carneiro vai fazer Flora (Patrícia Pillar) tentar matar Silveirinha (Ary Fontoura) com um picador de gelo em A Favorita.

No penúltimo capítulo da trama, a vilã se disfarça com uma peruca preta, estilo Chanel, e finge ser uma das garçonetes do casamento de Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia) e Donatela (Claudia Raia), realizado na nova casa de Irene (Glória Menezes).

Enquanto todos se divertem na festa, Silveirinha é o primeiro a perceber a presença da ex-patroa e alerta Halley (Cauã Reymond) e Cilene (Elisângela). Depois de tanto procurar por Flora pela festa, o mordomo finalmente a encontra. "O que é que você está fazendo aqui, criatura? Será possível que você não desiste?", diz ele.

"Vim participar da festa. Ela está tão bonita, tão animada. Se bem que ela pode ficar ainda mais animada. Lembra daquele filme que a Sharon Stone usava um picador de gelo? Aquele sempre foi um dos meus filmes prediletos", ameaça.

Silveirinha fica sem entender e pergunta se realmente está sendo ameaçado. Flora, claro, não perde a oportunidade de humilhá-lo: "Se você tivesse visto o filme nem se daria ao trabalho de me fazer essa pergunta. Mas como você é um burro, ignorante, uma criatura sem um pingo de cultura cinematográfica...".

Em seguida, ela parte para cima de Silveirinha e os dois começam uma luta no chão. A vilã tenta furar o olho dele, mas o mordomo é mais forte e empurra Flora. Ainda assim, a vilã consegue ferir Silveirinha com um rasgo, de leve, no abdômen. Quando ela se prepara para o golpe final, Rosa, chefe das garçonetes, entra no caminhão, mas não vê Silveirinha caído. "O gelo, garota. Anda rápido", ordena. Assustada, Flora atende.

Sem saída, a vilã pega o saco de gelo e sai, mas antes, ameaça Silveirinha outra vez. "Volto para gente terminar a nossa conversa. Vai fazendo a tua oração enquanto isso", diz. E Silveirinha corre para avisar a todos.

31
Jan09

Donatela vai assombrar Flora no rancho! Esta terça!

Tititi

Donatela (Claudia Raia) traça plano infalível para enlouquecer Flora (Patrícia Pillar). Em A Favorita, depois de ouvir os apelos da mãe Angelina, que se ajoelha e pede que Silveirinha ajude Donatela, o mordomo volta para o rancho. Lá, é escorraçado pela vilã, no dia de seu aniversário. Silveirinha vai à casa de Zé Bob (Carmo Dalla Vechia) e resolve levar Donatela para se infiltrar no rancho.

Donatela entra e se esconde atrás de uma cortina. Logo em seguida, Flora chega: "Olha o que eu consegui. Os discos de Faísca e Espoleta". Silveirinha retruca que são dele, mas ela lhe dá um fora. Coloca um na vitrola e começa a cantarolar Beijinho Doce. Quando pára, ouve Donatela que, rindo, canta escondida como se fosse um fantasma.

Flora, horrorizada, acha que está tendo alucinações. Chama Silveirinha e pergunta se ele não está ouvindo Donatela. Ele diz que não. Flora chama o segurança. Donatela pára.

Quando o homem sai, a malvada acha que deve ser armação do mordomo. Silveirinha fica em pânico e quer que Donatela vá embora. Ela sugere que ele faça as malas e diga que está indo morar com a mãe, pois tem certeza que a patroa pedirá para ficar. E é o que acontece. Flora pede desculpas, diz que anda meio destemperada e que tentará se controlar.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que Donatela assombra Flora. No baile de máscaras feito por Alícia (Tais Araújo), Donatela empurrou Flora da escada. Mas antes disso, durante o baile, Donatela passou perto de Flora, que sentiu o cheiro do seu perfume, deixando a vilã completamente assustada.
Frederico Rozario/TV Globo Frederico Rozario/TV Globo

30
Jan09

Hoje Silveirinha surpreende Donatela!

Tititi

Título da MatériaSilveirinha (Ary Fontoura) tem o primeiro encontro com Donatela (Claudia Raia) no apartamento de Zé Bob (Carmo Dalla Vechia). Ele toca a campainha e ela acha que o namorado lhe mandou flores. Quando abre a porta, dá de cara com o mordomo. Tenta não deixá-lo entrar, mas não consegue.

Silveirinha: Surpresa? Não esperava abrir essa porta pra mim, não é? Mas é incrível, você está mesmo viva!
Donatela: O que veio fazer aqui? Como você soube?
Silveirinha: Você, como sempre, se considerando muito esperta. Quando mandou Halley me procurar, já sabia que tinha alguém por trás daquele texto. Ou você achava que eu ia acreditar que um garoto inexperiente ia me dizer aquilo tudo espontaneamente? Você fez a cabeça do Halley.
Donatela: É, o Halley, meu filho, que você tomou dos meus braços. Fez isso a mando da Flora?
Silveirinha: Não. O que me fez ficar ao lado dela foram os seus maus-tratos.
Donatela: E por acaso ela está te tratando melhor agora?
Silveirinha: Não é da sua conta.
Donatela: Sei que ela tá te tratando como cachorro, que tá te botando pra lavar o chão. Você apostou no cavalo errado.
Silveirinha: Vou contar tudo pra Flora, que você tá viva e ela vai te botar na cadeia.
Donatela: E por que não contou? Podia ter vindo aqui com a polícia. Aí eu não ia ter como fugir. Mas você preferiu vir sozinho, sabe por quê? Porque tá em dúvida.
Silveirinha: Não tô em dúvida coisa nenhuma.
Donatela: A vida está te dando a última chance pra salvar a sua alma
Silveirinha: Que alma? Não tenho mais alma, não tenho mais nada. Você e aquela outra me tiraram tudo.
Donatela: Eu te ajudei, te tirei da sarjeta, te dei emprego, acolhi na minha casa e o que ela fez por você? Só te usou e vai te usar mais, até não ter mais serventia e te jogar feito carniça pros urubus. É isso que você quer?
Silveirinha: A culpa de tudo que aconteceu é sua, porque você desfez aquela dupla justo no momento que estava no auge. Foi você que acabou com a minha vida.
Donatela: Pelo amor de Deus, como pode guardar esse ressentimento tantos anos? Já te falei mil vezes, não queria aquela vida. Queria casar, ter família, filhos.
Silveirinha: Você acabou com meu sonho pra ter uma vida de dondoca.
Donatela: E qual era seu sonho? Ser empresário de uma dupla famosa? Para isso você ia precisar de duas pessoas que quisessem cantar e eu não queria mais. Não tenho culpa. Pelo contrário, você nunca gostou de mim, sempre preferiu a Flora.
Silveirinha: Mentirosa.
Donatela: Mentira coisa nenhuma. Até na hora de dividir o cachê, você dava mais pra ela. Só que vocês precisavam de mim, porque ela sozinha não conseguia cantar.
Silveirinha: Mal agradecida. Te fiz um favor. Te dei emprego, te tirei lá do cafundó. Sem mim o que teria sido de você?
Donatela: Você não se envergonha de ser assim?
Silveirinha: Você e Flora me fizeram assim.
Donatela: Sua mãe, Angelina, ela gostava de mim. Às vezes lembro, era uma pessoa boa e penso como você pode ser assim, sendo filho dela. Não é possível que não tenha vestígio de humanidade.
Silveirinha: Pois não tenho. Minha vida foi feia, dura, inútil e é o que desejo pra você. Que sinta na pele o que senti. Que viva o mesmo inferno. Se sou esse monte de lixo, a culpa é sua. Portanto, não conte com a minha ajuda.

Zé Bob chega e tenta segurar Silveirinha, pois acha que o mordomo contará tudo a Flora. Mas Donatela diz que não. E lembra que ele cantava uma cantiga de ninar, quando excursionavam de ônibus e lhe fazia cafuné, por isso, acha que tem algo de bom dentro dele. Silveirinha diz que não tem mais e sai.

27
Jan09

No capítulo de hoje...

Tititi

Muitas emoções vão acontecer no capítulo de hoje de A Favorita! Primeiro Irene vai descobrir que Halley é seu neto e pedir-lhe-á um abraço tal como fez Gonçalo. Depois Flora e Dodi tornam-se aliados mas em contrapartida, Flora terá que se casar com ele para que este lhe consiga um homem para comprar o rancho no lugar dela.

Aproveito para dar os parabéns a Ary Fontoura que faz hoje 76 anos! Como é bom ver um actor experiente a fazer um papel tão difícil e entusiasmante como o Silveirinha!

Aqui está o vídeo que me pediram para publicar, e que por sinal eu gostei muito. Está a ironizar o facto de a SIC por imensos logos e avisos e mais tretas no ecrã enquanto exibe A Favorita. Vai chegar a um ponto que até vão por a previsão meteorológica como mostra no vídeo! Ah e o mais grave, a hora a que passa está em cima, e imaginem qual é: 00:00! Por sinal este capítulo que está no vídeo foi o de Domingo* que registou uma óptima audiência de 7.4% de rating e 36.2% de share. Ultimamente os números têm sido semelhantes a estes, o que é muito bom sinal.

*o capítulo do vídeo foi de sexta-feira.

22
Jan09

Hoje Silveirinha rouba DVD a Dodi e Irene finalmente deixa de ser toupeira!

Tititi

Kiko Cabral/   Silveirinha (Ary Fontoura) aproveita a situação para se reaproximar de Fafá e recuperar o DVD que mostra Flora (Patricia Pillar) assassinando Salvatore (Walmor Chagas). Mesmo magoada com o namorado por tê-la abandonado, Fafá resolve ajudá-lo e desenterra o disco do esconderijo onde o irmão o tinha colocado. Quando estão de saída, Dodi aparece e tentar recuperar o DVD, mas Fafá interfere e Silveirinha aproveita para fugir com o que tanto desejava em mãos.Divulgação, TV Globo

Irene (Glória Menezes) descobre que Flora (Patricia Pillar) é a perversidão em forma de gente. E ela vai saber ao ouvir, escondida, uma conversa da vilã com Silveirinha (Ary Fontoura). As barbaridades ditas vão estarrecer a pobre professora de música. Segue abaixo o diálogo.

 

Irene está escondida no banheiro do apart-hotel de Flora. A vilã e Silveirinha conversam em alto e bom som na sala.

Flora: Você não sabe quem teve aqui hoje. Adivinha. A Irene. Juro que não dá para acreditar como essa mulher é tapada. Ela me adora, Silveirinha. Fiz até uma piadinha. Disse que ela era a mulher mais sagaz do mundo. Quase não consegui segurar o riso.

Silveirinha: Cuidado, Flora. Não vai cantar vitória antes do tempo.

Flora: Mas você concorda comigo que a mulher é uma anta histórica. Matei o filho dela, sequestrei a neta dela, dei cabo do marido dela e a mulher ainda me chama de meu anjo! Não dá para ter pena de uma criatura tão imbecil.

 

Corta para expressão de pavor de Irene. E Flora continua.

Flora: Precisava ver o jeito como a toupeira da Irene fala comigo. Velha patética. Deus me livre ter que aturar aquela múmia.

Silveirinha: Coitada da Irene. Ela deve estar tão só agora que o Gonçalo morreu.

 

Flora: Que nada! Não dou uma semana para ela correr atrás do Copola, que é outra múmia. Velha safada. Agora que está viúva vai mais é se esbaldar. E isso graças a mim que despachei o marido para terra dos pés juntos.

15
Jan09

"Às vezes jogam-me coisas na cabeça"

Tititi

Nenhum dos personagens que fez antes na TV levou Ary Fontoura a tantas reflexões quanto o dissimulado Silveirinha, de A Favorita. "Eu nunca lidei tanto com o lado negro do ser humano como nesta novela", justifica o actor de 75 anos, 43 deles de trabalhos ininterruptos na Globo.

Em uma carreira com tantos personagens de destaque, Ary já experimentou as graças e desgraças do sucesso. "O seu Nonô de Amor Com Amor Se Paga foi o mais popular. Mas eu tive de pedir para a autora diminuir minha participação porque ganhei uma úlcera de tanto estresse", recorda o actor, sobre o folhetim que fez em 1984.

E ainda veio o Florindo Abelha de Roque Santeiro, de 1985, o Arthur da Tapitanga de Tieta, em 1989... Agora, com Silveirinha, ele recebe uma reação paradoxal por parte do público. É abordado por pessoas que pedem para ele parar de praticar maldades.

Mas por outro lado, vê que nem mesmo as crianças têm medo das vilanias que pratica em A Favorita. "Como já fiz muita coisa na TV, me vêem como um actor antigo e querem cuidar de mim", explica. O que não o livra, no entanto, de enfrentar situações inusitadas em estádios de futebol, por exemplo.

"Vou muito a jogos e gosto de ficar na arquibancada. Às vezes me jogam alguma coisa na cabeça. Mas depois que a partida começa, esquecem do Silveirinha", conta Ary, com ar de satisfação.

Você até abriu mão de suas férias para interpretar o Silveirinha. Lá no início, o que chamou a sua atenção na sinopse do personagem?
O pouco que sabia do personagem - um ex-empresário de uma dupla sertaneja - eu achei interessante, apesar de indefinido. Não sabia que ele seria vilão e aceitei porque disseram que apareceria pouco na história.

E como é, do meio da novela para cá, ser tão requisitado e aparecer em quase todas as cenas?
Estamos trabalhando de uma maneira bem rígida. Há muita cobrança quando se faz uma novela das oito. Às vezes, não consigo sair do personagem. Na profissão de ator, tudo é saber fingir. Mas a gente lida com sentimentos. E, em algumas cenas, esses sentimentos são tão fortes que marcam profundamente. Você não consegue fazer mais nenhuma cena, mas ainda tem 10 pela frente. O Silveirinha me leva a muitas reflexões.

Quais?
Paro para pensar em como o ser humano é, em como as pessoas resolvem suas vicissitudes. Ninguém é só mau ou só bom. O Silveirinha é humilhado, ofendido, mas também ofende e humilha. Há rancores que nunca foram resolvidos porque ele premeditou um belíssimo futuro e errou. Isso mostra que na vida não dependemos apenas de nós mesmos. Tudo é diálogo. Quando as pessoas se esquecem disso, e o Silveirinha se esqueceu, o caminho fica aberto para alguns valores desprezíveis, como o rancor e a raiva. Nunca lidei tanto com o lado negro do ser humano como estou lidando nessa novela.

O crescimento do personagem no folhetim surpreendeu você?
Isso é resultado de um trabalho feito cuidadosamente, com bastante paciência. Sempre que se faz uma novela a gente tem de deixar uma infinidade de possibilidades para o autor criar em cima e a gente desenvolver ainda mais. Como essa é minha 45ª novela, tenho experiência nesse sentido. Nunca conduzo meu trabalho de maneira fechada. Novela é um produto que vive do gosto do público e varia de dois em dois meses. O ator precisa ficar atento.

Em sua novela anterior, Sete Pecados, seu personagem também ganhou importância no decorrer dos capítulos. Atores experientes como você são a salvação para novelas frágeis ou inconsistentes?
Não vejo assim. Em Sete Pecados o personagem cresceu de maneira diferente. A história de um amor fora de época, em uma idade mais avançada, era interessante. Abracei aquilo com entusiasmo e a Nicete Bruno, que era minha parceira, também.

A maioria dos telespectadores concluiu que essa história era verossímil e daí veio a repercussão. Mas em A Favorita o personagem foi sendo construído a partir das várias etapas que a novela teve. Não acho que a novela ou os autores passem por uma crise, como dizem por aí. O que acontece é que o mundo está mudando muito e as pessoas estão com certa dificuldade de acompanhar o que acontece por causa da pressa de hoje em dia. Não conheço o João Emanuel Carneiro pessoalmente, por exemplo.Mas acho que ele sabe muito bem o que quer e o Silveirinha já é um dos ersonagens mais importantes de minha carreira.

Você também já se decepcionou com personagens?
Vários personagens que fiz não foram aproveitados como deveriam, mas o problema não foi meu, foi do autor. Alguns autores perderam a oportunidade de me fazer desenvolver um bom trabalho. Ator é um instrumento do autor.

Aos 75 anos, 60 deles dedicados à atuação, e em sua 45ª novela, ainda há muita coisa que você não conseguiu realizar?
Vivo do presente, do passado só recolho o que foi bom e não planejo personagens para o futuro porque o amanhã não me pertence. Nunca deixei de trabalhar na Globo, onde estou há 43 anos. Já estou escalado para um próximo trabalho, Caras e Bocas, com um personagem completamente diferente do que faço agora. Sempre haverá espaço para os atores veteranos e não acho que nossa profissão seja cruel com os mais velhos. As histórias precisam de tios, avôs... Não tenho do que reclamar.

Em toda sua trajetória, houve momentos de dificuldade?
Sim, períodos de ausência de trabalhos, por exemplo. Nessa profissão você mata um leão por dia e há épocas em que os convites não surgem. Mas sempre fui movido pela filosofia de que é preciso lutar para chegar lá. Mas chegar lá onde? Porque quando você alcança determinada coisa já está logo querendo outra. Apesar dessas adversidades, no entanto, nunca me decepcionei porque sabia tudo o que podia me acontecer.

Pessoas à minha volta sempre me chamaram a atenção para as dificuldades. No fundo, sou um operário que procura fazer o seu produto da melhor maneira. O meu compromisso é com o público. Só sou ator porque o público me aceita.

E como o público reage às maldades do Silveirinha?
Fiz o Sítio do Picapau Amarelo por três anos e meio e as crianças me adoravam. Era Coronel Ludovico para todos os lados. Então, pensei: "com o Silveirinha praticando tanta maldade, esse público não vai mais me dar atenção". Mas as crianças não têm o menor medo de mim (risos). No shopping, já ouvi mãe dizendo para a filha parar de chorar porque senão vai chamar a Flora.

Se disser que vai chamar o Silveirinha, não vai acontecer nada. Não entendo muito esse processo, mas acho que as pessoas me olham e cuidam um pouco de mim. Sou um ator antigo, muito visto em diversos papéis, então as pessoas são carinhosas. Depois de Sete Pecados, veio gente dizer para eu não fazer esse tipo de personagem porque o Romeu foi muito bom. Mas eu explico que preciso exercitar uma série de valores para minha profissão não cair na monotonia. As pessoas aceitam, mas pedem para eu fazer um bonzinho na próxima.

Ilustre desconhecido

Ary Fontoura começou a fazer cinema em Curitiba, cidade onde nasceu em 27 de janeiro de 1933. No Sul, já era um ator conhecido, mas quando se mudou para o Rio de Janeiro com a intenção de investir na carreira de ator, não passava de um desconhecido. "Comecei como figurante.

A primeira novela que fiz foi na extinta TV Rio. Era Os Desconhecidos, do Nelson Rodrigues", relembra o veterano. O primeiro grande sucesso, no entanto, só viria em 1970, com Assim na Terra Como no Céu, já na Globo.

De lá para cá, o ator somou personagens de imenso destaque. Desde os mais antigos Baltazar Camará, de O Espigão, em 1974, e o lobisomem Aristóbulo Camargo, em Saramandaia de 1976. Até figuras mais recentes de grande repercussão como o Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres, nas décadas de 90 e 2000.

"Todo mundo que fala mal da TV é porque não está dentro dela. A receptividade do nosso trabalho é excelente", simplifica. Apesar de fascinado pelas companhias de teatro que frequentavam sua cidade desde pequeno, Ary afirma que nunca teve modelos ou ídolos na profissão. "Egoisticamente eu me baseio sempre em mim nessa carreira", resume.

Sem ressentimentos

Foram tantos tipos diferentes na carreira de Ary Fontoura mas, até pouco tempo, ele não tinha na sua lista de personagens um galã. "Nunca me incomodou essa posição. Eu sou um cara simpático, mas não sou bonito", assume o actor. Os papéis que caiam em suas mãos eram sempre de fragilizados, esquisitos ou vilões. "Quando eu fazia o romântico, era sempre vivendo um amor platónico", confirma.

Apesar de não procurar, o que parecia impossível por causa da idade aconteceu em 2007, na novela Sete Pecados, em que interpretou Romeu e fez par romântico com Nicete Bruno. O casal caiu no gosto do público e roubou a cena.

"Fiz um Romeu aos 75 anos. Nunca batalhei por isso, mas sempre soube que conseguiria fazer porque tenho sentimentos, apesar de não ter o porte do galã", valoriza Ary.

E vejam a foto do novo visual de Donatela que apareceu hoje na internet! Pronto, o meu cabelo já não está igual ao dela, mas eu acho que o aumento ficou-lhe muito bem, o que acham?

07
Jan09

A partir de hoje MUITA coisa vai mudar...

Tititi

Hoje vai ter um acontecimento em A Favorita que vai mudar a vida dos personagens e principalmente de Flora! O que será? É só conferir no IMPORTANTÍSSIMO capítulo de hoje às 23:40. Não há nada a fazer quanto à hora, a SIC é mesmo dos piores ou senão o pior canal da tv portuguesa que não merece transmitir as novelas da Globo. Eu aqui não tenho muito que me queixar porque me deito todos os dias pela meia-noite, que eu considero uma hora normal, mas aí só acaba pela 1 da manhã, eu não aguentaria ver tv até essa hora... Mas hoje para vocês do continente vale a pena o sacrifício, acreditem!

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Enquete

Resultado da 1ª enquete: Quem está falando a verdade? Donatela 66% | Flora 34% | 228 votos Resultado da 2ª enquete: Halley ama Lara de verdade? Sim 50% | Não 22% | Nem ele sabe 28% | 208 votos Resultados da 3ª enquete: Com quem Cassiano deve ficar? Alícia 40% | Lara 38% | Céu 27% | 244 votos Resultados da 4ª enquete: Qual dos vilões deve morrer? Flora 51% | Os três 21% | Dodi 18% | Silveirinha 10% | 312 votos Resultados da 5ª enquete: Catarina fica com... Vanderlei 43% | Stela 41% | Sozinha 15% | Leo 1% | 130 votos

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